Evangélicos adoecem?
Divorciam? Morrem prematuramente? Tem dívidas financeiras?
O que significa aceitar Jesus?
É está imune a todo tipo de doenças e problemas? É frequentar uma
igreja?
Ando um tanto preocupado com
as pessoas que acreditam ao aceitar “Jesus” “passa a ser
crente”, tudo vai ser resolvido.
Parece que muitos evangélicos
se esqueceram de algumas passagens bíblicas tipo:
“Eu digo isso para que, por
estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão
sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo”. (João 16.33)
“Entrem pela porta estreita
porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há
muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o
caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse
caminho”. (Mateus 7.13)
E o que dizer da vida dos
apóstolos?
Não quero aqui fazer
concordância com o sofrimento, mas também não quero ver cristãos
evangélicos decepcionados por estarem enfrentando algum tipo de
problema.
Precisamos
entender que alguns problemas que enfrentamos ou venhamos a enfrentar
pode ser por nossas próprias atitudes, por questões que o país
enfrenta, por atitudes
de outras pessoas, como aconteceu no dia 07 de novembro na Igreja
Batista de Sutherland Springs no
texas.
Listei
algumas notícias que já faz parte da atual igreja evangélica, e
para muitos é normal, para outros não.
Acredito
que se Deus ouvir o clamor do seu povo em unidade, muitos problemas
que enfrentamos seriam resolvidos.
Taxa de divórcios entre
evangélicos se igualou à do restante da sociedade, alerta pesquisa
O divórcio é uma solução drástica para um
casamento problemático ou que tenha passado por um forte trauma,
como uma traição, por exemplo. No meio evangélico, ao longo de
décadas, essa escolha sempre foi desencorajada pelos líderes, mas
hoje, a proporção de casais cristãos que se separam é a mesma
constatada em outros setores da sociedade.
A informação foi divulgada pelo Barna Group,
instituto de pesquisa que se dedica a estudar o ambiente cristão e
seu impacto na sociedade, assim como a influência da cultura secular
entre os evangélicos.
O estudo constatou que a maioria dos evangélicos
adultos são casados (67%). Numa comparação direta com outras
tradições do cristianismo, a taxa de fiéis evangélicos que adotam
o matrimônio é superior: a média registrada foi de 59%. Essa média
também é maior que os 52% registrados na sociedade como um todo.
O que chama a atenção, no entanto, é que o
percentual de divorciados, 25%, é o mesmo entre evangélicos,
católicos e pessoas de outras religiões ou sem afiliação
religiosa.
Publicado dia
18/02/2017 às 19h07min
68% dos homens que frequentam igrejas consomem pornografia online regularmente, diz pesquisa
21 de abril de 2016
O estudo, denominado “The Phenomenon Porn” (“O Fenômeno da
Pornografia”, em tradução livre), revelou que entre os “adultos
jovens de 18 a 24 anos de idade, 76% – e estes são cristãos –
procuram ativamente por pornografia”. O trabalho foi encomendado
pelo pastor Josh McDowell, líder do projeto Set Free.
Segundo o relatório da pesquisa, 49% dos jovens adultos ouvidos
revelaram que pelo menos um de seus amigos também acessa pornografia
na internet regularmente.
De acordo com informações do Charisma News, o estudo revelou
ainda que, definitivamente, a pornografia não é um problema
exclusivamente masculino: 33% das mulheres na faixa etária dos 13
aos 24 anos também estão procurando material pornográfico na
internet de forma regular.
O levantamento
constatou que “a maioria dos pastores sênior (57%) e dos pastores
de jovens (64%) admite lutar ou ter lutado com a pornografia”.
Nudismo evangélico cresce e se espalha pelo Brasil; Conheça os “naturalistas cristãos”
4 de julho de 2014
A prática do
nudismo tem crescido entre evangélicos, mas não apenas nos locais
destinados aos encontros sociais sem roupa, como praias, por exemplo,
mas também em templos – sim, durante os cultos – e em reuniões
de leitura da Bíblia e oração.
Autodenominados
“naturistas cristãos”, os adeptos do nudismo evangélico não
surgiram no Brasil, mas já se espalham pelas terras tupiniquins, e
se organizam em comunidade, realizando encontros nas praias dedicadas
à prática.
Um dos integrantes
do movimento
de nudismo evangélico é Estevão Prestes, que já foi
expulso de uma congregação da Igreja do Evangelho Quadrangular
(IEQ) por conta dos hábitos de orar nu, e hoje frequenta uma Igreja
Presbiteriana.
“Quando meus
hábitos foram descobertos, fui chamado pelos pastores a um conselho.
Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral”,
relembra Estevão, antes de dizer que atualmente sofre menos repudio:
“Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá.
Os que sabem me aceitam”.
A prática vem se
espalhado inclusive através de vídeos – e com adesão até de
igrejas pentecostais – e os adeptos dizem sentir a presença de
Deus nas reuniões: “Me encantei com o respeito e a pureza. Ser
naturista é estar em contato pleno com o Senhor”, diz uma pastora
que preferiu manter-se anônima.
Suicídio de pastores e líderes – uma reflexão necessária
29/06/2016
“…conflitos externos e temores internos. Deus porém
consolou-nos com a chegada de Tito”
(II Co 7.5,6)
(II Co 7.5,6)
Panorama
O suicídio de pastores, líderes e filhos de líderes cresce e
preocupa, tendo sido até batizado de “onda de suicídios”,
mesmo não sendo algo novo. Há registros bíblicos de líderes como
Sansão, Saul e Judas que tiraram suas vidas. Van Gogh, que além de
pintor foi pastor, é um dos mais famosos a aplicar a pena capital
contra si mesmo.
Nos últimos anos, vários pastores americanos tiraram suas vidas
e, assim como no Brasil, o fato passa a ter certa frequência.
O que está acontecendo com os que estão na função de cuidado,
mas não conseguem administrar suas próprias demandas? Por que
pessoas que já ajudaram a tantos, desistem da própria vida? De
acordo com o Instituto Schaeffer, “70% dos pastores lutam
constantemente contra a depressão, 71% se dizem esgotados, 80%
acreditam que o ministério pastoral afetou negativamente
suas famílias e 70% dizem não ter um amigo próximo”.
Motivos
A causa mais comum noticiada para o suicídio de pastores e
líderes, é a depressão associada a esgotamento físico e
emocional, traições ministeriais, baixos salários e isolamento por
falta de amigos.
Sim, pastores têm poucos amigos, e às vezes nenhum. Isso é
visível em reuniões nas quais a maioria conta proezas, sucessos,
vitórias e conquistas na presença dos demais, num clima de
competição para mostrar que possui êxito no exercício
ministerial. Entretanto, quando a conversa é íntima, o sofrimento
se revela. Boa parte está cansada, desanimada, chateada com a igreja
e com a liderança. Muitos possuem dificuldades no cuidado com a
família e as finanças de alguns estão desequilibradas.
Isso acontece, em parte, porque pastores contemporâneos são
cobrados como executivos ou técnicos de clubes de futebol, que
precisam oferecer resultados numéricos às suas instituições. Caso
contrário perdem seus membros, emprego, salário, moradia e sustento
da família. É uma pressão enorme sobre os ombros de um ser humano.
A figura do pastor-pai-cuidador está escassa; aquele que expõe a
Palavra à comunidade-família, aconselha os que sofrem e cuida dos
enfermos e das viúvas. Há uma crise de identidade funcional entre o
chamado pastoral e as exigências do mercado religioso institucional.
http://sepal.org.br/blog-sepal/suicidio-de-pastores-e-lideres-uma-reflexao-necessaria/
Teria muito mais para publicar como notícias do tipo, mas estas são apenas para mostrar que quem está precisando de uma reforma é a igreja evangélica.
Lameck Galvão