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sábado, 10 de agosto de 2019

EVANGÉLICOS NA GRAÇA SEM GRAÇA



EVANGÉLICOS NA GRAÇA SEM GRAÇA

Significado de Graça
O que é Graça:
Graça é um substantivo feminino oriundo do termo em latim gratia e significa benevolência, mercê, estima ou um favor que se dispensa ou recebe. Também pode corresponder a características agradáveis de uma pessoa. Alguém que tem graça, agrada e atrai outras pessoas através das suas palavras e atitudes.
A graça também pode estar relacionada com elegância e graciosidade de uma pessoa.
Antigamente, graça correspondia ao nome de batismo de uma pessoa, e era comum se perguntar "Qual é a sua graça" em vez de perguntar "Qual o seu nome?"
As expressões "estado de graça" e "cair nas graças" remetem para alguém que conquistou a simpatia e o favor de outra pessoa ou grupo. Existe um ditado que diz: "Mais vale cair em graça do que ser engraçado".
Dar graças significa agradecer por alguma coisa.

SEM GRAÇA
A expressão sem graça se refere àquilo que não agrada, não é engraçado e nem chama a atenção.
Também corresponde àquilo que não desagrada, não gera desgosto. Está mais próximo do indiferente, daquilo que não gera reação.

FIM DE SEMANA NA GRAÇA SEM GRAÇA

É uma sexta-feira, fim do expediente de muitas empresas, hora do happy hour (hora feliz), um papo com os amigos regado com bebidas e tira-gosto, no barzinho a beira-mar, na praça de alimentação dos shoppings, ou no lugar onde a turma sempre se reúne para jogar conversa fora e dar boas gargalhadas, não se preocupando com a conta, pois todos são conscientes do racha consumido na mesa.
Outros grupos estão na academia, que na sua maioria as musicas para acompanhar o ritmo frenético dos exercícios não são louvores a Deus, e lá estão homens e mulheres mostrando suas curvas através das suas roupas coladas no corpo. Vez por outra uma paradinha para tomar água, relaxar os músculos, trocar umas ideias sobre nutrição, e quem sabe uma troca do número do celular para firmar uma nova amizade, já que são compatíveis no mesmo gosto.
Poderia aqui citar outros grupos de pessoas que preferem chegar em casa, reunir a família para assistir um filme, comendo uma pipoquinha com suco ou refrigerante, ou quem sabe assistir sua novela preferida, para comentar depois com os amigos e familiares. Tem ainda aqueles que se encontram nos campos de futebol society para aquela peladinha tradicional. Não posso deixar de citar aquelas que dizem estar fazendo horas extras, mas que na realidade não é bem assim.
Sábado e domingo a praia já está confirmada, Churrasco, almoço com amigos ou família, passeio no shopping, no parque, entre outros momentos que possa trazer sensação de estar vivendo a vida da melhor forma possível. Ou seja, uma vida com muita graça no sentido de animada.
O que isso tem a ver com o tema?
Fiz 31 anos de caminhada na vida evangélica, estou há 9 como pastor. Neste meu currículo tenho visto que tem muita gente no meio evangélico, inclusive pastores que estão depressivos e não sabem devido à falta de momentos de descontração, restando apenas uma Pizzaria ou Hamburgueria para se encher de massa, Sorveteria para se encher de açúcar, e o mais triste da sexta-feira a noite de muitos evangélicos (pastores inclusos) que antes viviam uma vida como já mencionei acima, estão assim atualmente:


Dentro de casa com seu celular, cada membro da família com o seu aparelho e até conversam entre si via redes sociais;
 
Assistindo o jornal da 6, 7, 8 ...para estar bem informado;
 
Na escrivaninha (essa é “nova”), fazendo sermões e projetos para usar na igreja;

Me referindo e sendo direto aos pastores, vejo homens tão santos que:

Se vivessem na época de Jesus e vendo-o ir a uma festa de casamento, e lá transformando água em vinho, Jesus teria que dar uma boa explicação (Jo 2).

Se vivessem na época do Rei Davi, e o visse dançando diante a arca da aliança, concordaria com Mical sua esposa que achou ridículo a cena (2 Sm 6).

Se Vivessem na época de Paulo, teria dito para ele recomendar a Timóteo tomar outra coisa, menos vinho (1 Tm 5.23).

Não vou nem entrar no mérito das festas judaicas, onde era, e ainda é comum ver pessoas adorando a Deus com Palmas, Danças, e Instrumentos musicais (Sl 150).

Sei que existem refutações para todos estes textos que postei. Para falar a verdade, não me interessa discutir.
Vejo semblantes de pastores e membros entediados, enganando a si mesmos, pensando que estão felizes, sendo consumidos por dentro, mas sorrindo por fora.
Pastores e membros que quando se desviam da igreja, a primeira coisa que fazem e praticar aquilo que estava adormecido e que não foi tratado. Já ouvi de membros e pastores desviados em situações mundanas que nunca imaginei que seriam capazes de praticá-las. Eram envolvidos em se doar o tempo todo para atender as necessidades da igreja. Quando sobrava tempo, não tinha dinheiro para o lazer, quando sobrava tempo e dinheiro para umas férias, eram criticados. Sendo membros, os pastores diziam que às férias era para Jesus, sendo pastor os membros diziam que os dízimos e ofertas estavam sendo mal utilizado.
Muitos desses, não querem voltar para a obra devido o controle do NÃO PODE ISSO, NÃO PODE AQUILO e que outras igrejas usam a mesma bíblia e dizem que podem e até provam. E para não ficarem do lado do que pode ou do que não pode, preferem viver as suas vidas sem ter que dar satisfação a ninguém, e por si só prestar contas a Deus, como também os pastores donos da verdade também prestarão.

Permita-me uma ilustração de como seria dois grupos de pastores no céu diante Deus:

GRUPO A
Grupo dos que na igreja fizeram os seguintes eventos: Ceia de natal, Jantar romântico,
Sem João com Cristo, Arrasta fé, Festa da fartura, da Colheita (essa só para mascarar o tema), com comidas típicas, música gospel em ritmo de forró, brincadeiras, e até quadrilha improvisada (dança), festas temáticas, enfim. Dizendo para Deus, que fizeram isso por ter lido na bíblia sagrada que era comum, festividades no meio do povo Dele e em relação ao natal, não consta que era proibido e que o nascimento do filho Dele (Jesus) deveria ser comemorado. E em nenhum momento foi negligente com o ensino da palavra ou apenas querer atrair e segurar o povo pelos eventos, apenas mostrar que poderiam se divertir sem precisar de bebidas alcoólicas, drogas alucinógenas, danças sensuais, entre outras praticas mundanas.

GRUPO B
Grupo dos que abominam tudo isso, batendo no peito dizendo para Deus que não fizeram isso por não ver base bíblica e se fizessem estavam levando o povo a sentir saudades das praticas mundanas, trazendo o mundo para dentro da igreja.
Acredito que Deus iria olhar dentro dos olhos dos dois grupos e sondar a verdadeira intenção do coração. Percebendo que existia interesse do grupo A para apenas agradar as pessoas com seus eventos, este grupo receberia a condenação eterna.
Percebendo que o grupo B queria mostrar que era mais santo e que a interpretação deles era a mais correta diante o grupo A, também receberiam a condenação eterna.

Fora essa analise, Vendo Deus que as intenções dos dois grupos eram boas, acredito que ambos receberiam as boas vindas Dele.
Possivelmente nesse caso o grupo B poderia pensar: “poderia ter aproveitado mais a vida como o grupo A”. (Rs Rs)

Como você está vivendo a vida: Na Graça (Favor de Deus) sem Graça (Desanimado) ou na Graça com Graça?

segunda-feira, 10 de junho de 2019

SOCORRO! ESTOU EM CRISE PASTORAL


Nos meus trinta e um anos de evangelho e nove na vida pastoral, nunca havia ouvido tanto de pastores em crise como estou ouvindo atualmente. Sem contar a onda de suicídios e os que estão desistindo do ministério pastoral. Acredito que o número dos casos citados pode ser ainda maior, mas que não foram revelados.


O que realmente está acontecendo? Quem tem a resposta correta?


CRISE DA FAMÍLIA X IGREJA


Acredito que a correria para se dividir entre família e igreja tem sido o carro chefe dos problemas da crise pastoral. Primeiro porque para manter a família é preciso dinheiro que será de acordo com a qualidade de vida de cada pastor.

Segundo, para manter a igreja é preciso que membros e congregados sejam participantes com dízimos e ofertas para manter as despesas relacionadas a mesma. Quando os membros entram em crise financeira 90% não cortam e nem diminuem despesas com TV a cabo, Internet, Lazer, Animais doméstico, e itens supérfluos. Cortam de imediato os dízimos e as ofertas. A contribuição para a obra são substituídas por sobras às quais considero como esmolas. Forte isso não é mesmo? Mas é meu ponto de vista.

Quando a igreja não cobre as despesas, o pastor se vê na condição de mantê-la e ai tem que envolver a renda familiar, que muitas vezes já está no limite. Dai se inicia a crise pastoral.


CRISE DA FALTA DE LAZER


Outro ponto que vejo é que os pastores e famílias são privados de fazer o que realmente gostariam de fazer em relação a lazer. Lembro-me de um filho de pastor que me disse que o pai depois que passou a ser crente a casa deles virou um cemitério. Não tinha mais os amigos, festas, não viu seu pai dançar mais com sua mãe, não assistiam mais filmes juntos, entre outras proibições que a igreja pregava ser pecado. Já fui em vários passeios evangélicos e pude ver como 90% dos membros das igrejas e pastores são bons de sinuca, totó, tênis de mesa, nos jogos de tabuleiros, entre outros que se um dos pastores tivesse sinuca em casa poderia perder uma parte da membresia e ainda ser mal visto pelos colegas do seu e de outros ministérios. Colegas esses que queriam também participar das mesmas atividades, mas que não praticam para não causar “escândalo”, mas se um dia desistir do ministério, pode ter a certeza que vai direto praticar tudo aquilo que estava com vontade e não fazia para não perder a moral com a capa que vestia diante o público que o cerca.

Quando estes mesmos pastores estão longe de casa e do seu rebanho, tipo em outro estado, a primeira coisa que fazem e pedir uma cerveja ao som de uma boa musica ao vivo. Depois pedem perdão a Deus, voltam para a sua congregação para julgar “os fracos na fé”. Isso não é utopia e pura realidade.

vejo aqui dois extremos onde de um lado tem um grupo de pastores que prega mais o que não pode do que pode para os membros da igreja. Na outra extremidade tem o que pode tudo, até tomar uma cervejinha entre eles. Acredito que os dois lados estão em crise a qual em qualquer momento vai aflorar.


CRISE DE IDENTIDADE PAIS E FILHOS


Um pastor amigo dizia em seu sermão que os pais dele o levava para a igreja com seus três irmãos e todos ficavam sentados do inicio ao fim do culto e não levantava nem para ir ao banheiro nem para tomar agua. Lembrava ele que não existia departamento infantil na época e caso se comportasse mal na igreja, em casa eram repreendidos e podiam até levar umas palmadas. Todos hoje estão na igreja.

Estamos vivendo uma geração onde não são mais os pais que levam os filhos para a igreja, são os filhos que escolhem uma igreja que melhor lhe agrada e leva seus pais. Na maioria das vezes a igreja que agrada não é mais a igreja que tem uma boa palavra, tem que ter uma boa palavra e que fale o que o povo goste e não o que é preciso falar, que faça o povo rir mais do que sair pensando na sua condição espiritual.
Não estou aqui defendendo uma denominação e acusando outra, estou apenas querendo mostrar que muitos pastores perdem seus filhos para denominações que tem algo a mais que o satisfaça e que o seu "paistor" não aceita. O pastor que perde seus filhos para outra denominação, pode até não dizer nada, mas não venha me dizer que pra ele está tudo bem. O que ele vai dizer para os jovens da igreja dele? Ser pastor com filhos pequenos antes de se tornarem adolescentes é uma coisa. já vi pastores mudar toda a estrutura da igreja, inclusive a pregação depois que seus filhos se tornaram adolescentes para não vê-los indo embora da denominação.



CRISE DA IGREJA VIRTUAL PARA DESIGREJADOS


Estamos vivendo uma geração onde ser desigrejado e melhor, pois não tem que dar dez por cento do que ganha, pode cantar musicas mundanas nas redes sociais, em rodinhas de amigos, frequentar barzinhos sem precisar dar satisfação a ninguém.

Hoje o mais importante para quem frequenta igreja não é agradar a Deus e sair do culto dizendo que foi muito bom, atingiu todas às expectativas. Sem contar a opção de pregadores na internet, onde se escolhe o tema e o palestrante e ouve exatamente o que agrada e fica na sensação de ter ouvido a palavra certa. O que mais se vê hoje nas redes sociais são pessoas que não tem compromisso com igreja nenhuma postando versículos bíblicos, vídeos dos seus pregadores preferidos, entre outros assuntos que comprovam que servem a Deus da sua maneira e estão muito bem obrigado.
Um casal de pastores me disse que não faz mais culto gravando ao vivo pelas redes sociais, porque os membros deixavam de ir para o templo, alegando que era mais confortável e seguro ficar assistindo em casa.
Dá mesma forma que o e-commerce (compras pela internet) tem crescido, acredito que o e-culto (igreja virtual) tem seu público garantido.


CRISE DO COMBO PERFEITO


O que a igreja do meu amigo está oferecendo melhor que à igreja que eu frequento? Tal geração está afetando a vida pastoral que está perdendo força para acompanhar o ritmo frenético dos cultos show. E para manter os membros, fazem o que eles pedem ou perderão para a igreja “concorrente” (desculpe a expressão) que já tem um combo perfeito para cada família que chega.

Certo dia um pai de um jovem me ligou dizendo que ninguém da família tinha feito tatuagem, até que o jovem começou frequentar uma igreja e em certo culto o pasto arregaça a manga da sua camisa e mostra que fez uma tatuagem com o nome Jesus. O que aconteceu? Isso mesmo o jovem chegou em casa com uma tatuagem igual a do pastor. Certamente muitos membros de outras igrejas que não podiam fazer tatuagem, foram pra lá e outros que não aceitaram saíram em busca de um novo pastor.

Tenho visto pastores acusando outros por causa de eventos e atividades que os colegas permitem em suas denominações, tem pastores que dizem: Aqui não se faz sem João com Cristo, mas faz noite do rock, reggae, entre outros ritmos. Outros dizem que não concorda com grupos de dança, mas usa a nave do templo para ensinar artes marciais. Acredito que cada um vai prestar contas a deus pelo seu rebanho e que não precisa antecipar o julgamento.

PASTOREIO DE PASTORES A CLÍNICA PASTORAL


Acredito que o caminho para enfrentar a crise pastoral é a unidade, e no pastoreio de pastores tenho encontrado amigos que muito me orientam em tempos de crise e eles dizem a mesma coisa. Temos desfrutado de momentos de lazer, orações, estudos, entre outras atividades em parceria denominacional. Não que seja o lugar perfeito, mas que meu círculo de amizades cresceu quando comecei a participar das reuniões. 

Poderia citar muitas outras crises, algo que farei em outro momento.


Texto retirado do livro: Sou pastor e agora? (lançamento em breve)


terça-feira, 5 de março de 2019

FÉ E FINANÇAS



Quantos já foram ao supermercado e não compraram o que gostaria de comer?
Quantos não foram a um aniversário por não ter um presente?
Poderia aqui fazer mais perguntas relacionadas ao lazer, a roupas, e tantos outros itens que faz parte da nossa vida que muitas vezes deixamos de comprar ou realizar por falta de dinheiro.

Tiago diz que a fé sem obras é morta (Tg 2.26) e o que isso tem a ver com fé e finanças? Precisamos ter uma fé tanto para receber, como para entregar, caso contrário teremos uma fé morta.

Vamos a uma dinâmica bem simples:
Se numa pequena reunião de 30 pessoas e cada uma delas tem uma sacola contendo dez pães e a pessoa que está conduzindo a reunião pede um pão de cada uma das pessoas, não obrigando apenas pedindo.
Com quanto pães cada uma das trinta pessoas ficaram? Nove.
Com quantos pães a pessoa que está conduzindo a reunião ficou? Trinta.

Oh que descoberta!

Até aqui tudo bem, mas o que a dinâmica explica? Na teoria pode parecer perfeito. Às trinta pessoas saíram da reunião com nove pães cada uma e com a sensação de ter feito algo de bom ao próximo.

Quando fiz essa dinâmica teve pessoas que disse que me daria dois pães, pois oito eram suficientes para elas, mas alguém me disse que eu não aguentaria comer dez pães quanto mais trinta e talvez não precisasse dar um dos seus pães. E foi nessa pessoa que inicie a mensagem sobre Fé e Finanças. Pois é exatamente isso que acontece com os que não conseguem ofertar para a obra de Deus dez por cento do que recebe.

Em nenhum momento falei sobre o livro do profeta Malaquias 3.10, Apenas apresentei três exemplos de fé: 

A Viúva pobre que deu de oferta suas duas únicas moedas e foi elogiada por Jesus (Luca 21.1-4); 

O menino que tinha cinco pães e dois peixinhos, que quando colocou nas mãos de Jesus, deu para alimentar cinco mil homens sem contar as mulheres e crianças (João 6.9); 

O Perfume caro usado para lavar os pés de Jesus por Maria, a qual Jesus defendeu sua atitude (João 12.3-6).  Citei essas pessoas como exemplo de Fé em relação a finanças. Neste último caso, a mulher foi criticada por usar um perfume tão caro que se fosse vendido daria para ajudar muitos pobres.

O que poderá nos impedir de investir na obra de Deus?

  • 1)      Descrença na própria palavra no que se refere a dízimos e ofertas. A fé só serve para algo que venha a beneficiar a sí próprio, como cura, libertação, emprego, negócios;
  • 2)      Não consegue administrar noventa por cento que fica em suas mãos. Com os exemplos acima, dez por cento é o mínimo que uma pessoa que fala tanto em fé deve ofertar na obra do Senhor;
  • 3)      Dar crédito a espíritos enganadores e derrotados. Da mesma forma que a mulher do perfume caro possivelmente ouviu a critica da sua oferta mas ignorou, muitos hoje em dia dão ouvidos e desistem de dar apenas “um pão” dos dez que já recebeu.

O que acontece com quem investe na obra de Deus?

  • 1)      Sua mete se abre para que a vida financeira seja mais abençoada;
  • 2)      No tempo certo fará sua colheita;
  • 3)      Será um bom administrador financeiro;
  • 4)      Sentirá alegria em ver a obra e seus líderes prósperos.

Conclusão:
Decida ser um investidor da obra de Deus e apenas acredite que está dando do que já recebeu e que dará muito mais pelo que há de vir.