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quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Poligrafo, detector de mentiras X A Bíblia Sagrada.

Quem já não ouviu falar sobre detector de mentiras? Pois é, cada dia programas e mais programas aparecem exibindo a “maquina da verdade”. Mas será que funciona mesmo? Certo dia estava assistindo ao programa NADA ALÉM DA VERDADE, exibido pelo SBT e achei interessante, o que me chamou a atenção foi que algumas pessoas chegam ao prêmio maior e outras não. Até agora só vi uma pessoa chegar ao prêmio máximo, que foi a Derci Gonçalves (in-memoriam), não sei se outras pessoas antes, ou após ela, também chegaram ao prêmio máximo (até porque não acompanho o programa), mas também vi o Sergio Malandro dizendo que as máquinas também erram; ele dizia isso devido não ter aceitado que o Poligrafo havia detectado mentira em uma de suas respostas, e eu concordei com o Sergio, acredito que ele estava bastante disposto a chegar ao prêmio máximo.
Assisti também algumas vezes ao programa de MARCIA exibido pela BAND, lá o Poligrafo é usado para descobrir a verdade nas pessoas que estão sendo acusadas de desconfiança por parte dos amigos ou familiares. Não questiono aqui a sinceridade dos programas, que por sinal estão em busca da verdade. A questão em pauta é o objeto que detecta a mentira, se realmente funcionasse, seria ótimo, muito segmento da sociedade iriam se beneficiar. Mas a bíblia sagrada adverte: “O justo odeia a palavra de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se confunde” (Provérbios 13.5). Somente Deus é capaz de detectar a mentira na vida do ser humano; na seqüência, nós mesmos somos capazes de dizer se falamos ou não a verdade; não consigo enxergar uma terceira pessoa ou um objeto que nos diga se estamos falando a verdade ou a mentira, poderia aqui dizer que existe o diabo, mas ele já é denominado como o pai da mentira, veja o que Jesus disse aos Judeus que não criam que Ele era filho de Deus: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (João 8,44). Jesus disse ser a verdade: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14.6). Jesus sabe quando estamos falando a verdade: “A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade” (João 4.17,18). E se nós também queremos que as pessoas falem a verdade, basta apresentá-los a Jesus, pois Ele mesmo disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32). Infelizmente muitos que conheceram a verdade, ainda anda na mentira, mas em breve virá á tona suas mentiras e a vergonha será grande, porque os mentirosos não tem parte com Deus, e se um de nós mentir para alguém, devemos pedir perdão a pessoa para qual mentimos e não a Deus, como muitos fazem, para se livrar da culpa, tal atitude é um mandamento de Deus: “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos, aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2.3,4).
Deus vos abençoe.

sábado, 16 de maio de 2009

As Bodas em Caná da Galiléia e As Bodas atuais

Bodas não acontece somente aos 25 ou aos 50 anos de casados como algumas pessoas pensam. Se você ama o seu cônjuge, veja qual a data mais próxima do aniversário do seu casamento e comemorem. Não importa se a comemoração será ao lado de muitos amigos e familiares ou se será apenas a dois; não importa se será em algum lugar especial ou no quarto de sempre; não importa se haverá jantar a luz de velas, um almoço no restaurante, um lanche na pizzaria ou um jantar caseiro. Sejam criativos para marcar esta data tão importante, faça no mínimo uma foto de cada ano da união divina, escreva um e-mail, carta ou um simples bilhetinho para seu cônjuge, sem esquecer que o mais importante é cultivar o amor, mas se tem condição financeira favoráveis, faça diferente a cada ano, pois a nossa passagem por esta terra é muito rápida, e não se deve desperdiçar uma comemoração tão especial como esta. Até Jesus fez questão de atender ao convite de ir as bodas e lá realizou seu primeiro milagre, transformando água em vinho (João 2.1-11). Convide você também a Jesus para está a cada ano comemorando as bodas e trazendo alegria para sua família, Ele é a videira verdadeira (João 15.1), a qual produz uvas, que por sua vez são transformadas em vinho, que alegra a vida de todos aqueles que Dele beberem. Veja o link abaixo com o tema de cada bodas de casamento, desde o primeiro até o octogésimo anos de casados, e comemore com a bênção que Deus lhe Deu, até que a morte ou o arrebatamento os separe.

http://www.portaldafamilia.org.br/datas/bodas/bodas.shtml

Sejam felizes.

A Mulher de Nabal

A bíblia sagrada registra em 1 Samuel 25 a história de uma mulher que livrou seu marido de ser assassinado, como também todo o seu povoado, ela soube agir na hora certa, o seu esposo só ficou sabendo do fato ocorrido no dia seguinte e depois de quase dez dias ele morreu. O que me chama a atenção nesta história, é que ao contrario da mulher de Jó a qual não se humilhou a Deus para interceder pelo seu esposo, Abigail a mulher de Nabal se humilhou perante Davi e seu exercito de 400 homens para que sangue não fosse derramado devido a insensatez do seu esposo. Atualmente muitos homens de Deus, só estão em pé, devido a sua esposa que não cessam de orar a Deus pelo seu ministério, mulheres que andam lado a lado com seu esposo, enfrentando todas as adversidades e que podem dizer: “Eu e minha casa, serviremos ao Senhor”. Infelizmente existem muitos homens de “Deus” (Nabais) que fora de casa e na igreja trata todo mundo bem, é um ótimo conselheiro e tem a solução para todos aqueles que o procura; mas que dentro de casa, amaldiçoa os filhos, não tem dialogo com a esposa e não se sente bem no seu lar. Os tais ainda não perceberam que têm em casa uma mulher com as características de Abigail, prontas para defendê-los, mesmo sabendo que ele procede errado, são mulheres que preferem pagar o preço que for preciso para manter o lar de pé, do que ter a vergonha de vê seu lar desmoronando. Para quem está de fora, parece que tal família é a mais perfeita da terra. Quando Abigail contou ao esposo o que havia ocorrido, ele paralisou, é como tivesse caído na real e visto como foi importante a atitude da sua esposa naquela situação. Não quero aqui tratar da história em si, mas do valor de uma mulher que teve sabedoria para sustentar o seu lar. Louvo a Deus pelas Abigais que estão nas igrejas e que mesmo na correria do dia-a-dia, ainda sobra tempo para interceder pelo seu lar, que os homens possam ter mais um pouco de tempo para ouvir a opinião de sua esposa a qual Deus a constituiu como ajudadora desde o principio do mundo: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gênesis 2.18). A história termina com Nabal sendo ferido por Deus e morrendo, enquanto a viúva Abigail, torna-se mulher de Davi que muito elogiou a sua atitude. A vida será sempre assim, na maioria das vezes, quando não se valoriza o cônjuge, aparece alguém que valorize. Que Deus abençoe o seu lar e lembre-se que a cada dia é uma nova oportunidade que temos para servir ao Senhor com nossa família seja dentro ou fora do lar.

A Mulher de Jó

Assistindo um programa na Rede Boas Novas, ouvi um dos convidados dizendo que a mulher que ele mais admira na bíblia sagrada é a esposa de Jó; mesmo ela dizendo ao seu marido: “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre” (Jó 2.9). E o mais interessante é que o irmão a elogiava citando alguns exemplos que a bíblia não deixa claro, ninguém sabe se Jó continuou ou não com sua esposa, eu mesmo até acredito que sim. Mas me vem uma pergunta: será que o irmão que fez o comentário ouvisse de sua esposa tal blasfêmia, continuaria com ela? A mulher de Jó é semelhante a muitas que só sabe glorificar a Deus se estiver com roupas novas para desfilar na igreja todos os domingos, se possuir carro novo, se tiver dinheiro para fazer compras no shopping e coisas semelhantes ao glamour. Quando e por um acaso aparece a adversidade e é preciso fazer alguns cortes no orçamento familiar, logo começam a querer colocar Deus no canto da parede (como ensinam por ai), cobrando as ofertas e dízimos que entregou pra Ele; não compartilha com ninguém a atual situação financeira e passa a viver uma vida de aparência, até chegar o ponto de se desviar da igreja e até por fim no seu casamento. Pois a sua fé estava firmada nos bens que possuía. Acredito que foi isto que aconteceu com a mulher de Jó. No momento em que ele mais precisava dela, ouviu aquela frase de “conforto”. É muito bom falar em situações que não temos o mínimo de experiência e ainda acreditamos que só acontece com os outros ou que é apenas uma história do passado. Também questiono: como seria se o fato ocorrido com Jó fosse nos dias atuais? Como nós recepcionaríamos a tal irmã nas nossas igrejas? Será que não existiria nenhum comentário como, por exemplo: - chegou à irmã que quando o marido estava doente, ela pediu para que o deixasse de ser integro a Deus e que morresse, agora que ele está mais rico ainda, voltou a servir a Deus – Que Deus tenha misericórdia de muitos casais vivem uma vida de aparência e que ainda não conhece a verdadeira essência da santidade de Dele. A busca incansável de servir a Deus em troca de bens materiais tem aumentado a cada dia e quando as pessoas se decepcionam por não ter conseguido mudar de vida, desistem de seguir os passos de Jesus numa igreja onde se prega o valor do SER e não do TER, onde se prega que devemos buscar antes as coisas que são de cima, na certeza que as nossas necessidades serão supridas (Mateus 6.33). Peço que cada mulher veja a esposa de Jó como péssimo exemplo a ser seguido e que cada homem tenha ao seu lado uma mulher que independente da situação, sirvam a Deus com muita alegria, e que o casal tenha cuidado com as pregações de muitos que se consideram os donos da verdade; leiam a bíblia juntos, separem um livro e a cada momento a sós ou com sua família, meditem no capitulo lido, evitem de fazer leituras isoladas, sugiro que comessem pelo novo testamento, os quatro primeiros livros do novo testamento são parecidos, vocês podem optar por ler um deles e ao término, já começa a seqüência pelo livro dos Atos dos apóstolos até Judas. Que a bênção de Deus esteja sobre sua família e que profetizem palavras de vitória diante de qualquer adversidade, encoraje seu cônjuge, seja no desemprego, na doença, na escassez, etc. orem juntos, louvem juntos e no tempo certo Deus trará a resposta. Que lindo seria se no livro de Jó, constasse o nome de sua esposa como uma mulher guerreira que sempre esteve ao seu lado nas piores das circunstâncias. Pense nisso.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Lição 13 – Desafios para a Igreja

Palavra Introdutória.

Lendo os textos bíblicos base da lição (Lucas 4.17-21 e Mateus 28.18-20), e comparando com a igreja a qual estamos vivenciando hoje, me pareceu um tanto distante, ou será que estamos entrando por outro caminho? Ou será que o desafio era somente para o Senhor Jesus? Será que o perigo está somente rondando a igreja? Ou Será que em algumas (não poucas) igrejas o perigo já encontrou espaço para se acomodar? Vamos ver no decorrer desta última lição do trimestre.

1 – Evangelizando o mundo.

Todo crente precisa conhecer a revista Portas Abertas (veja o link abaixo), através dela tenho tido o privilegio de evangelizar o mundo, com ofertas e orações, faça a sua parte, ajude a obra missionária da sua igreja e também da referida missão. Quando ajudamos a obra missionária, estamos obedecendo a Deus e evangelizando o mundo. Certa vez numa parábola, Jesus falando sobre o juízo final aos que ajudavam a seus irmãos humildes (independente onde eles estejam) disse: “... quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram” (Mateus 25.40 BLH). O Apóstolo Paulo sempre agradecia a oferta missionária que recebia (2 Corintios cap. 8 e 9).

1.1 – O Evangelismo local.

O ato de entregar uma literatura faz com que a porta se abra para falar do amor de Cristo e isto tem que ser feito por nós que temos Cristo como nosso salvador; o que precisamos e aprimorar cada vez mais este tipo de evangelismo. Nem sempre os temas e a mensagem contida na literatura se enquadra com a situação da comunidade onde se está evangelizando. É preciso que a equipe de evangelização crie uma literatura de acordo com a necessidade do local onde se irá fazer o evangelismo. Por exemplo: se vou evangelizar uma comunidade onde o índice de criminalidade é considerado e as drogas têm feito suas vítimas; cria-se um panfleto onde a foto é de cadeias superlotadas e logo abaixo outra foto com uma paisagem que transmite paz, em seguida a pergunta: O que você escolhe para sua vida? E no assunto algo que o fará refletir. Tal panfleto trará mais resultados, pois está tratando de assunto relacionado a vida daquela comunidade, mesmo que a pessoa não esteja envolvida, repassará para um amigo ou parente. Também não podemos nos esquecer da classe alta, onde é de difícil acesso, aqui a literatura precisa do seguinte tema: Você gostaria de ser tratado da mesma forma que trata as pessoas? Em breve vou lançar os dois tipos de literaturas aqui comentados. A equipe de evangelismo local precisa ser um BOPE espiritual da igreja para resgatar as vidas que estão sobre o poder de satanás.

1.2 – A Obra missionária.

O ide precisa começar na nossa localidade, o lugar onde moramos, vejamos o que diz a bíblia: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8). podemos comparar tais cidades como: Jerusalém = nossa cidade; Judéia = nosso estado; Samaria = Demais estados (no nosso caso, o Brasil); Confins da terra = Outros países. Como já comentei tudo tem o seu tempo, e se não pode ir, contribua com ofertas e orações em favor dos nossos missionários.

2 – Discipulando os novos crentes.

Devemos ensinar os novos na fé, não somente com palavras, mas também com nossos atos, passar um pouco da nossa experiência pra eles, considero como algo fundamental, pois muitos pensam que o evangelho é mil maravilhas e que a vida deles serão sempre felizes, como uma história de contos de fadas. Ao final de cada aula os novos na fé deverão ter a certeza que em qualquer situação o Senhor Jesus estará com eles. A visita ou contato extraclasse também deverá fazer parte do discipulador.

Tomando por base o texto deste tópico: A Parábola do Semeador, o mesmo é explicado pela própria bíblia através do nosso mestre maior, o Senhor Jesus Cristo, lá está claro o que acontece com as sementes que são lançadas nos mais variados tipos de solos. Lembrando que não é o tempo de permanecia na igreja que nos garante a salvação, mas a maneira de como estamos servindo ao Senhor nosso Deus. Quantos pastores estão desviados? Os motivos são os mais diversos, mas precisamos resgatá-los e não ficar comentando sobre sua fraqueza, afinal de contas somos irmãos. A vida de um discipulador não termina após uma aula na escola dominical, ela termina quando estivermos prestando contas a Deus pelas almas que ganhamos e cuidamos. Veja se você conhece alguém que está afastado da igreja, mande um e-mail, carta, telefone, visite, faça algo para resgatá-lo; veja as condições materiais dessa pessoa, ajude com o que ela precisa. Se cada irmão da igreja conseguir trazer uma pessoa, apenas uma e cuidar dela durante o ano todo, no final do ano a igreja terá o dobro do que tem hoje, e precisará de um lugar maior, e o que aconteceu? Apenas um irmão se preocupou de trazer apenas mais um.

3 – Fortalecendo a Família.

Já existe uma frase que diz: “O povo unido, jamais será vencido”, a família é uma palavra que mais admiro aqui na terra, mas para que a família seja fortalecida, é necessário que todos os membros dela (pai, mãe e filhos), estejam no mesmo propósito, caso contrario ela vai enfraquecendo até chegar o momento de adoecer e até morrer. A mídia está sempre mostrando principalmente através das novelas, que não precisa casar para ter de morar juntos, para ter filhos, que uma criança pode ter dois pais ou duas mães dentro da mesma casa, os filhos solteiros podem trazer suas namoradas para dormir em casa (vice-versa), etc. E nós como representantes de Deus aqui na terra, podemos acatar este tipo de comportamento para a nossa família? Também não podemos obrigar que a pessoa que está ao nosso lado como cônjuge continue conosco pelo simples fato de não querer causar escândalos na igreja e ter que viver sem paz até o fim de suas vidas. Lembrando que está não é a vontade do Senhor Jesus, mas que estejam unidos até o dia da sua vinda.

3.1 – Intercedendo pela família.

A igreja é a continuação da família, não existe está bem na igreja, se não está bem com a família; por isso se faz necessário criar grupos familiares de oração pelas famílias, não devemos depender apenas de encontros anuais para tratar assuntos ligados ao relacionamento familiar. Quando na escola dominical fui professor da classe de casais, mensalmente fazíamos eventos para que pudéssemos fortalecer nossas famílias e trazer outras para a igreja. Algumas dessas famílias sofreram a doença do divórcio (inclusive a minha) não adianta procurar de quem foi a culpa, mas precisamos entender que ninguém está livre dos ataques satânicos. Não é somente a oração que resolve os problemas familiares, a oração deverá vir acompanhada da vigilância e do desejo do casal em continuarem unidos para sempre.

3.2 – Orientando no caminho da verdade.

Muitas igrejas não estão preparadas para o aconselhamento familiar, neste meu blog, tratei de alguns assuntos relacionados à vida conjugal, alguns apoiaram, outros não. As igrejas precisam de curso para noivos, ministrados por psicólogos cristãos, pastores bem casados, pastores que sofreram divórcio e casaram novamente, sexólogos, ginecologista, etc. as famílias precisam entender que lazer ainda faz parte da vida do cristão, que devem reservar tempo para a igreja, praia, cinema, teatro, caminhada, estudo bíblico, filhos, cônjuge, etc. muitas famílias são mal orientadas quando entram na igreja, e a família sofre com isso e quando se percebe, já poderá ser tarde demais. Se sua igreja não tem lazer para as famílias e ainda proíbe de fazê-lo individualmente, tem alguma coisa errada, veja se a família do seu orientador familiar é feliz, se não são, veja se vale seguir tais orientações.

3.3 – Liberando o perdão.

O perdão mais difícil de se conviver na família é o ato da traição, é preciso que a pessoa perdoada possa entender que recebeu um presente divino. Em algumas famílias o motivo da separação não foi à traição conjugal e sim a maneira de como a pessoa que recebeu o perdão passou a se comportar diante do seu cônjuge, ou seja, não demonstrou uma mudança de atitude, nem sequer mudou de caminho o qual estava o motivo da traição. Por tais razões, antes de julgar alguém que se separou da família, procurar ouvir as duas partes, mesmo assim, não cabe a ninguém julgar e sim orar a Deus para que não seja vítima dessa trama diabólica que tem destruído muitos lares e tirado a alegria de muitos filhos.

3.4 – Ministrando os dons recebidos.

O melhor e maior dom que alguém já recebeu, foi o dom de AMAR, se você ama a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo, a sua família será uma bênção. Tudo que você desejar para o próximo estará desejando pra si mesmo. Então ame a sua família, nada é mais importante do que sua família, tudo na vida é muito passageiro. Se aproxime mais da sua família, brinque com seus filhos, com seu cônjuge, brincar não vai tirar moral de ninguém, ministre o dom da alegria que está contido no amor.

3.5 – Profetizando bênçãos.

Quantas palavras de bênçãos você já profetizou hoje para a sua família? E para outras famílias? Ainda dá tempo, se seus filhos estão próximo, diga que eles são valorosos para você e para Deus, profetize mais para o futuro deles; faça isso também para o seu cônjuge; seus pais e demais membros da sua família e para você também. Profetize libertação para os encarcerados que você assiste todos os dias na tevê, para os pedófilos, traficantes, autoridades que roubam o dinheiro publico, etc. muitas vezes não somos mais abençoados por compartilhar palavras de maldição na vida do nosso próximo, e a mensagem da bíblia e a seguinte: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5.44),

4 – Ministrando Vitória,

Falar em vitória sem contar como conseguiu alcançá-la, é como se alguma parte da história faltasse. Eu gosto de ministrar sobre vitória, mas não deixo de ministrar que será exigido esforço da nossa parte. Em toda a bíblia vemos pessoas enfrentando situações adversas e em seguida, recebendo a vitória.

4.1 – Interceder pela nação.

Mesmo sabendo que muitos que estão no poder, apenas dizem se preocupar com a nossa nação, mas que na verdade nada fazem para mudar, pois o interesse é apenas consigo mesmo, temos a obrigação de orar por ele como recomenda o apostolo Paulo: “orem pelos reis, e por todos os outros que tem autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacifica, com dedicação a Deus e respeito aos outros” (I Timóteo 2.2 BLH).

4.2 – Interceder pelos pregadores.

A cada dia está escasso ouvir pregadores que nos trazem mensagens diretamente de Deus, precisamos orar pelos que estão pregando o verdadeiro evangelho e que não se contaminem com os que estão ministrando apenas um evangelho de prosperidade terrena. E que Deus também nos use como porta voz Dele, para falar com autoridade, mesmo que a mensagem seja dirigida aos nossos lideres, assim com fez o profeta Natã ao rei Davi (2 Samuel 12).

4.3 – Interceder pelos nossos pastores.

Acredito que nem todos os pastores sentem o fardo pesado, até porque muitos se gloriam por ter o título de pastor. Alguns até parece que recebeu um kit promocional (dom de mais sábio, dom pregar, ensinar, administrar, etc) na ora que recebeu a “unção”, homens sem humildade para ouvir uma sugestão do porteiro, do zelador ou de quem tem um cargo menor que o seu. Menor diante dos homens, mas diante de Deus todos temos o mesmo valor, caso estejamos fazendo sua obra com amor. Já citei este tal de kit várias vezes e sempre vou bater nesta mesma tecla. Precisamos orar cada vez mais, para que possamos ver nossos pastores de mãos dadas com todos da igreja para o crescimento do seu ministério.

5 – Praticando as Disciplinas de Jesus.

O discurso de Jesus no capitulo 6 do evangelho de João, foi tão forte que alguns discípulos desistiram de segui-lo, e Jesus perguntou aos seus apostolo: “...Quereis vós também vos retirar?” e Pedro respondeu: Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna (João 6.67,68). Hoje em dia os lideres estão preocupados em ministrar algo que o povo se agrade e volte no dia seguinte. Mas a culpa é de quem não lê a bíblia sagrada.

5.1 – A Disciplina da Palavra.

Contei certa vez numa igreja dez participações de louvor, divididos em grupos, coral, orquestras, canto individual, etc. na hora da ministração da palavra sobrou apenas menos que 15 minutos, e o pregador disse que iria apenas ler uma palavrinha, pois não havia mais tempo para a pregação. E se um grupo deixar de cantar, poderá haver desavença com o dirigente do culto. Precisamos ouvir louvores, mas que haja um maior tempo para a mensagem da palavra de Deus em nossos cultos. O salmista já dizia: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti (Salmo 119.11).

5.2 – A Disciplina do culto a Deus.

No livro de Neemias encontramos uma passagem muito linda em relação a disciplina do culto a Deus: “E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei” (Neemias 8.3). Chama-me a atenção o tempo, desde a alva até ao meio dia e a reverencia, todos estavam atentos. Lendo o texto você encontrará outros detalhes que também são importantes. O que mais ensino aos meus irmãos em Cristo, é a reverencia na hora do culto, onde vejo pessoas saindo para tomar água e ainda trazem para os que não foram, ficam conversando o tempo todo com o companheiro ao lado; outros namorando, acariciando o cabelo um do outro, enfim. Como o Espírito Santo pode operar? Mas ninguém pode dizer nada, para o povo não ficar magoado e não voltar mais. Onde vamos parar?

5.3 – A Disciplina da obediência.

A quem devemos obedecer: a Deus ou aos homens? Toda ordem vinda dos homens que tem autoridade sobre nós e para ser obedecida? Um certo dia Pedro e os apóstolos responderam aos seus interrogadores o seguinte: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.29). Em primeiro lugar está a palavra de Deus na seqüência está nossa consciência tranqüila. Se a ordem vinda dos meus superiores, seja na igreja ou não, estiver de acordo com a palavra de Deus e a minha consciência tranqüila, com certeza obedecerei, caso contrario não posso obedecer. Já recebi a ordem de um pastor que não obedeci, ele me pedia para colocar um certo irmão em outro cargo e não deixasse que o mesmo soubesse o motivo; e eu disse: - porque não chamamos o irmão e conversamos com ele para que ele nos explique o motivo de não está produzindo bem no atual cargo? O pastor não deu ouvido e mandou outra pessoa fazer o que ele queria. Aconteceu que o irmão ficou triste, pois queria uma explicação pela mudança. Não gosto de fazer com as pessoas aquilo que não desejo para mim.

5.4 – A Disciplina da oração.

Com a correria do dia-a-dia, as pessoas oram menos; quanto tem tempo não querem orar, quando querem orar não tem tempo, e ai ficam correndo de um lado para o outro em busca de igrejas que oferecem respostas rápidas; os pratos são os mais variados tais como: culto da vitória, dia do milagre urgente, semana da resposta de Deus, e por ai vai. Não tenho nada contra até admiro a criatividade, pois em algumas igrejas, falta espaço físico para acomodar o povo, no entanto quando se fala semana de oração para receber os dons espirituais, batismo no Espírito Santo e estudo da palavra, faltam pessoas para preencher o espaço físico. Quanto tempo tem sido o seu momento de oração diário? Semanal? Mensal? Não ter tempo pra Deus é perder tempo na vida.

Conclusão:

Terminamos mais um trimestre, para os que desejam as lições anteriores que não estão neste blog, é só me mandar um e-mail, que as publicarei, o computador quebrou e atrasei os estudos. Que Deus abençoe a cada um dos que visita esta página, gostaria de saber as opiniões de vocês.

Lição 12 – O Dízimo e as ofertas de Deus

Dízimos e ofertas não devem ser entregues por obrigação e sim por prazer e se sentir um privilegiado em poder está contribuindo para o crescimento da obra de Deus aqui na terra.

1 – O que Deus pensa sobre o dízimo.

As revelações mais fortes em relação ao dízimo estão no velho testamento, onde lemos que Abraão deu o dízimo ao sacerdote Melquisedeque (Gênesis 14.18-20); os filhos de Israel entregando o dízimo aos Levitas (Número 18.21) e Deus através do profeta, dizendo que é ladrão todo aquele que não entrega o dízimo e as ofertas na sua casa (Malaquias 3.7-11). Acredito que Deus fica grato por todos aqueles que são ofertantes e dizimista e se ira com os pastores que administram mal os dízimos e ofertas recebidas. Tanto um como o outro, receberão a recompensa pelos seus atos.

Necessitaria Deus de alguma coisa do homem?

Como diz uma frase: “Deus sem nós é Deus e nós sem Deus não somos nada” entretanto a obra de Deus precisa de mim e você, não conheço nenhuma igreja onde são os anjos que administram. Os nossos dízimos e ofertas não são para Deus, pois Ele é o dono do ouro e da prata (Ageu 2.8), mas a obra Dele aqui na terra precisa. Por isso não concordo de ouvir lideres pedindo oferta para Deus e sim para a obra Dele.

O dízimo revela a Deus nosso desprendimento.

Quando meus filhos eram crianças, eu os ensinei a serem dizimista e ofertantes para a casa do Senhor, mostrava a necessidade da obra e o prazer em poder contribuir. Explicava ainda que ficaria em nosso poder 90% com a bênção de Deus (Provérbios 22.6). Quando amamos a obra de Deus, sentimos o desejo de vê-la crescer e assim como os impostos são descontados do salário bruto, assim também é bom que seja nosso dízimo ao Senhor, caso contrário, o que restaria para a obra de Deus?

O Dízimo no antigo testamento.

Decidi unificar os sub-tópicos dos itens 2 e 3 para simplificar a explicação.

Consultando a concordância (chave bíblica) encontrei pela primeira vez a palavra dízimo no livro de gênesis, capitulo 14 onde conta à história de Abraão e Melquisedeque. Antes se comenta sobre ofertas e holocausto tais como a de Abel e Caim (Gênesis 4.3-5); de Nóe (Gênesis 8.20), na seqüência, vejo uma oração muito bonita feita por Jacó: “E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; e esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”. (Gênesis 28.20-22). Na seqüência dos livros do velho testamento encontramos outras passagens, na bíblia versão Shammah temos um total de 32 palavras derivadas do nome dízimos.

O Dízimo no novo testamento.

Antes de entrar neste assunto, faço uma observação no item 3.4 da revista, onde consta que o apóstolo Paulo tinha o direito de levar sua esposa. Na bíblia versão shammah consta o seguinte: “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1Corintios 9.5). Na versão Revista e corrigida consta: “... levar conosco uma mulher irmã” Acredito ter sido um erro gráfico, pois o próprio apóstolo dava a entender que era solteiro: “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu” (1Corintios 7.8). O texto que mais afirma que Jesus é a favor dos dízimos, encontra-se em Mateus 23.23 que diz: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. Eu interpreto este texto dizendo que não adianta ser dizimista e não ter a prática do amor no seu dia-a-dia. Na seqüência temos a oração de um farizeu dizendo ser dizimista (Lucas 18.12) e a carta aos Hebreus que trata dos dízimos no antigo testamento. O escritor Severino Pedro no seu livro: O Crente e a Prosperidade, (CPAD); explica que o apóstolo Paulo não comentava sobre o assunto de dízimos, por acreditar que já era costume dos cristãos na época e elogia a ajuda financeira aos irmãos da Judéia (BLH). Recomendo a leitura de 2 Corintios capitulo 9.

Os Dízimos e as ofertas em nossos dias.

Eu aconselho que se deve entregar os dízimos e ofertas no lugar onde se congrega, nada contra quem oferta a outros ministérios, desde que não deixe faltar para com a sua congregação. Também não devemos administrar o dízimo, dividindo o valor para ajuda a algum irmão, uma instituição de caridade e outra parte para igreja; quem deve administrar os dízimos recebidos e o pastor da igreja. Quanto às ofertas, posso fazer conforme desejo. Após entregar o dízimo, não devemos nos preocupar como será administrado, pois é Deus quem vai julgar se o dinheiro que entra na igreja está sendo mal ou bem administrado. Se não está satisfeito com a administração financeira da igreja, porque ainda continua lá?

O Dízimo quando estamos endividados.

Cada caso é um caso, se alguém não entrega o dízimo por está endividado, não posso julgá-lo ou intitulá-lo como fraco na fé, o bom seria que não negligenciássemos nos dízimos e ofertas. Deus conhece o íntimo de cada um dos seus filhos, Ele sabe quem tem ou não o prazer de ser dizimista; nem sempre é o devorador que está atuando quando estamos endividados, pode ser devido a um planejamento mal elaborado, onde gastamos muito mais do que recebemos, pode ser por provação divina, como aconteceu na vida de Jó o qual era justo diante de Deus, mas não escapou de ser testado em todas áreas da sua vida. Enquanto o fariseu se gloriava por também ser dizimista, o publicano, pedia misericórdia a Deus, e quem Deus deu mais atenção? (Lucas 18.10-14). Não devemos nos conforma com as dívidas as quais nos impede de contribuir com a obra de Deus, precisamos pedir para que Deus aumente nossa fé e nos esforçamos para nunca falta com o que já pertence a obra dEle.

Dizimar requer atitude.

Não devemos dizer que vamos pagar o dízimo, e sim que vamos devolver ou entregar a parte que pertence a obra de Deus, tal atitude deve parti da própria pessoa como um ato voluntário e prazeroso e não por obrigação ou medo de ser tentado pelo diabo. O que adianta entregar o dízimo sem ter a mínima vontade de assim fazer? Isto não é atitude.

As grandes promessas para o dizimista fiel.

Não devemos entregar o dízimo como forma de poupança ou algum investimento financeiro, muitos ficam cobrando a Deus quando estão numa situação difícil, obrigando a Ele cumprir com suas promessas, mas, se esquecem que Deus tem o tempo determinado para todas as coisas e se Ele prometeu, vai cumprir. O mais interessante é que nós mesmos não gostamos de ser cobrado, mas gostamos de cobrar a Deus. Será que estamos administrando bem os 90% que fica em nosso poder? Ou estamos gastando com coisas supérfluas? Pense nisto.

Conclusão:

Muitos dos nossos antepassados que decidiram responder a chamada de Deus foram pessoas prósperas, no entanto passaram por grandes provações. Os anos se passaram e hoje as igrejas já não querem falar sobre provações, querem falar apenas o que o povo gosta de ouvir que nada mais é a solução dos seus problemas, muitos são treinados para “profetizar” bênçãos, é muito bom profetizar bênçãos na vida das pessoas, mas não podemos deixar de dizer que as lutas do dia-a-dia também faz parte do viver cristão. Nas minhas lições procuro mostrar que na carta aos Hebreus, muitos morreram sem alcançar a promessa de Deus: “E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa” (Hebreu 11.39 RC); na linguagem de hoje diz: “... todas essas pessoas foram aprovadas por Deus, mas não receberam o que Ele havia prometido. Mas não é de se admirar, pois a bíblia já adverte sobre os que escondem a verdade sagrada para satisfazer o gosto do povo e manter a sua denominação sempre cheia com discursos bonitos. Recomendo a leitura do capitulo todo, vejamos apenas o primeiro: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. (2 Pedro 2.1) e ainda: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7.15); “Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos” (Marcos 13.22). Precisamos orar mais.

Deus vos abençoe.