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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Lição 12 – O Dízimo e as ofertas de Deus

Dízimos e ofertas não devem ser entregues por obrigação e sim por prazer e se sentir um privilegiado em poder está contribuindo para o crescimento da obra de Deus aqui na terra.

1 – O que Deus pensa sobre o dízimo.

As revelações mais fortes em relação ao dízimo estão no velho testamento, onde lemos que Abraão deu o dízimo ao sacerdote Melquisedeque (Gênesis 14.18-20); os filhos de Israel entregando o dízimo aos Levitas (Número 18.21) e Deus através do profeta, dizendo que é ladrão todo aquele que não entrega o dízimo e as ofertas na sua casa (Malaquias 3.7-11). Acredito que Deus fica grato por todos aqueles que são ofertantes e dizimista e se ira com os pastores que administram mal os dízimos e ofertas recebidas. Tanto um como o outro, receberão a recompensa pelos seus atos.

Necessitaria Deus de alguma coisa do homem?

Como diz uma frase: “Deus sem nós é Deus e nós sem Deus não somos nada” entretanto a obra de Deus precisa de mim e você, não conheço nenhuma igreja onde são os anjos que administram. Os nossos dízimos e ofertas não são para Deus, pois Ele é o dono do ouro e da prata (Ageu 2.8), mas a obra Dele aqui na terra precisa. Por isso não concordo de ouvir lideres pedindo oferta para Deus e sim para a obra Dele.

O dízimo revela a Deus nosso desprendimento.

Quando meus filhos eram crianças, eu os ensinei a serem dizimista e ofertantes para a casa do Senhor, mostrava a necessidade da obra e o prazer em poder contribuir. Explicava ainda que ficaria em nosso poder 90% com a bênção de Deus (Provérbios 22.6). Quando amamos a obra de Deus, sentimos o desejo de vê-la crescer e assim como os impostos são descontados do salário bruto, assim também é bom que seja nosso dízimo ao Senhor, caso contrário, o que restaria para a obra de Deus?

O Dízimo no antigo testamento.

Decidi unificar os sub-tópicos dos itens 2 e 3 para simplificar a explicação.

Consultando a concordância (chave bíblica) encontrei pela primeira vez a palavra dízimo no livro de gênesis, capitulo 14 onde conta à história de Abraão e Melquisedeque. Antes se comenta sobre ofertas e holocausto tais como a de Abel e Caim (Gênesis 4.3-5); de Nóe (Gênesis 8.20), na seqüência, vejo uma oração muito bonita feita por Jacó: “E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; e esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”. (Gênesis 28.20-22). Na seqüência dos livros do velho testamento encontramos outras passagens, na bíblia versão Shammah temos um total de 32 palavras derivadas do nome dízimos.

O Dízimo no novo testamento.

Antes de entrar neste assunto, faço uma observação no item 3.4 da revista, onde consta que o apóstolo Paulo tinha o direito de levar sua esposa. Na bíblia versão shammah consta o seguinte: “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?” (1Corintios 9.5). Na versão Revista e corrigida consta: “... levar conosco uma mulher irmã” Acredito ter sido um erro gráfico, pois o próprio apóstolo dava a entender que era solteiro: “Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu” (1Corintios 7.8). O texto que mais afirma que Jesus é a favor dos dízimos, encontra-se em Mateus 23.23 que diz: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. Eu interpreto este texto dizendo que não adianta ser dizimista e não ter a prática do amor no seu dia-a-dia. Na seqüência temos a oração de um farizeu dizendo ser dizimista (Lucas 18.12) e a carta aos Hebreus que trata dos dízimos no antigo testamento. O escritor Severino Pedro no seu livro: O Crente e a Prosperidade, (CPAD); explica que o apóstolo Paulo não comentava sobre o assunto de dízimos, por acreditar que já era costume dos cristãos na época e elogia a ajuda financeira aos irmãos da Judéia (BLH). Recomendo a leitura de 2 Corintios capitulo 9.

Os Dízimos e as ofertas em nossos dias.

Eu aconselho que se deve entregar os dízimos e ofertas no lugar onde se congrega, nada contra quem oferta a outros ministérios, desde que não deixe faltar para com a sua congregação. Também não devemos administrar o dízimo, dividindo o valor para ajuda a algum irmão, uma instituição de caridade e outra parte para igreja; quem deve administrar os dízimos recebidos e o pastor da igreja. Quanto às ofertas, posso fazer conforme desejo. Após entregar o dízimo, não devemos nos preocupar como será administrado, pois é Deus quem vai julgar se o dinheiro que entra na igreja está sendo mal ou bem administrado. Se não está satisfeito com a administração financeira da igreja, porque ainda continua lá?

O Dízimo quando estamos endividados.

Cada caso é um caso, se alguém não entrega o dízimo por está endividado, não posso julgá-lo ou intitulá-lo como fraco na fé, o bom seria que não negligenciássemos nos dízimos e ofertas. Deus conhece o íntimo de cada um dos seus filhos, Ele sabe quem tem ou não o prazer de ser dizimista; nem sempre é o devorador que está atuando quando estamos endividados, pode ser devido a um planejamento mal elaborado, onde gastamos muito mais do que recebemos, pode ser por provação divina, como aconteceu na vida de Jó o qual era justo diante de Deus, mas não escapou de ser testado em todas áreas da sua vida. Enquanto o fariseu se gloriava por também ser dizimista, o publicano, pedia misericórdia a Deus, e quem Deus deu mais atenção? (Lucas 18.10-14). Não devemos nos conforma com as dívidas as quais nos impede de contribuir com a obra de Deus, precisamos pedir para que Deus aumente nossa fé e nos esforçamos para nunca falta com o que já pertence a obra dEle.

Dizimar requer atitude.

Não devemos dizer que vamos pagar o dízimo, e sim que vamos devolver ou entregar a parte que pertence a obra de Deus, tal atitude deve parti da própria pessoa como um ato voluntário e prazeroso e não por obrigação ou medo de ser tentado pelo diabo. O que adianta entregar o dízimo sem ter a mínima vontade de assim fazer? Isto não é atitude.

As grandes promessas para o dizimista fiel.

Não devemos entregar o dízimo como forma de poupança ou algum investimento financeiro, muitos ficam cobrando a Deus quando estão numa situação difícil, obrigando a Ele cumprir com suas promessas, mas, se esquecem que Deus tem o tempo determinado para todas as coisas e se Ele prometeu, vai cumprir. O mais interessante é que nós mesmos não gostamos de ser cobrado, mas gostamos de cobrar a Deus. Será que estamos administrando bem os 90% que fica em nosso poder? Ou estamos gastando com coisas supérfluas? Pense nisto.

Conclusão:

Muitos dos nossos antepassados que decidiram responder a chamada de Deus foram pessoas prósperas, no entanto passaram por grandes provações. Os anos se passaram e hoje as igrejas já não querem falar sobre provações, querem falar apenas o que o povo gosta de ouvir que nada mais é a solução dos seus problemas, muitos são treinados para “profetizar” bênçãos, é muito bom profetizar bênçãos na vida das pessoas, mas não podemos deixar de dizer que as lutas do dia-a-dia também faz parte do viver cristão. Nas minhas lições procuro mostrar que na carta aos Hebreus, muitos morreram sem alcançar a promessa de Deus: “E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa” (Hebreu 11.39 RC); na linguagem de hoje diz: “... todas essas pessoas foram aprovadas por Deus, mas não receberam o que Ele havia prometido. Mas não é de se admirar, pois a bíblia já adverte sobre os que escondem a verdade sagrada para satisfazer o gosto do povo e manter a sua denominação sempre cheia com discursos bonitos. Recomendo a leitura do capitulo todo, vejamos apenas o primeiro: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. (2 Pedro 2.1) e ainda: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7.15); “Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos” (Marcos 13.22). Precisamos orar mais.

Deus vos abençoe.

Um comentário:

  1. AO PROCURAR UM TEXTO QUE PUDESSE COMPROVAR A RAZÃO DE SER DIZIMISTA NO NOVO TESTAMENTO ENCONTREI SUA COLOCAÇÃO E, EM PARTICULAR, GOSTEI MUITO DA REFERÊNCIA DO TEXTO QUE ENCONTRAMOS EM MATEUS 23.23. PORTANTO,O PARABENIZO PELA COLOCAÇÃO.

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