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domingo, 30 de agosto de 2009

A FÉ QUE LIBERTA X A FÉ QUE APRISIONA

Assistindo alguns debates da teve boas novas, envolvendo pastores de diversas denominações evangélicas, vejo o quanto dizemos sem abrir a boca, o quanto queremos ser mais certo do que o nosso irmão. Um estava usando terno e gravata e parecia representar a igreja tradicional; outro em traje esporte casual, estilo tradicional renovada; outro de cabelos longos (tipo pop star), representando uma igreja bem mais moderna e por fim outro usando solidéu, talvez uma denominação puxada para o judaísmo. Então me pergunto: pra que tudo isso? Será que preciso ter algo exterior que me denomine servo de Deus? E o que mais me preocupa é saber que muitas famílias deixaram de fazer lazer devido ter abraçado a “fé”, e que agora o lazer é estarem na escola dominical pela manhã, no evangelismo a tarde e no culto a noite. A fé que deveria ter vindo para libertar, veio para aprisionar. Quando será que vamos ver um evangelho sem barreiras de usos e costumes, Com o propósito de ganhar as vidas que estão nos guetos, onde não existem dízimos e ofertas? Porque será que os crentes que tem a profissão de advogado, psicólogo, médico, assistente social, não se dispõe de pelo menos uma vez por mês dar uma oferta de amor, utilizando seus conhecimentos em prol de famílias carentes? Por que não se juntam e fazem um mutirão nos bairros carentes e aproveita para ensinar o verdadeiro amor de Cristo? Até na própria igreja, passamos anos e anos e não sabemos quem poderia nos ajudar. Durante meus 22 anos servindo a Deus, vi apenas um pastor médico se disponibilizando para atender os irmãos em um determinado dia da semana. Que Deus nos abençoe e que possamos deixar de lado nossos costumes denominacionais para sermos verdadeiros irmãos na fé.

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