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domingo, 12 de outubro de 2008

Brasil, Sodoma e Gomorra

Ao procurar uma programação interessante na tevê, fui passando os canais e de repente me deparei com uma emissora que estava transmitindo um programa sobre relacionamentos familiares. Não passei mais que dois minutos, pois não agüentei ouvir um depoimento de uma jovem senhora dizendo que é tão liberal que alugou um filme pornô para assistir com seu filho de doze anos de idade, e dizia ela, que em um dado momento percebeu que a criança estava excitada, mas ela (a criança) não sabia explicar o motivo e começou a correr dentro de casa e a mãe corria atrás dele. E todos quantos a ouviam riam imaginando a cena “hilária” com a tal criança. Não esperei ver outro depoimento, logo me imaginei com sendo morador de Sodoma e Gomorra. Em dias passados vi um desfile de miss infantil, onde pude perceber diversas crianças rindo forçadamente, sem falar na maquiagem totalmente inadequada para aquela idade. E não para por ai, já existe programa televisivo que marca encontro para as crianças expressarem seus desejos de namorar. Quero aqui dizer que sou contra tudo isso, alguém pode até dizer que o tempo passou e eu não percebi, afinal de contas em todos os casos acima comentados, foram aprovados pelos próprios pais. Então qual a diferença do nosso país em relação ao de Sodoma e Gomorra? A palavra de Deus ensina que devemos ensinar a criança no caminho em que ela deve andar e quando crescer, não se desviará dele (Provérbios 22.6). Quando desligo a televisão e saio de casa me deparo com crianças cheirando cola nas ruas e praças, também vejo pessoas passando por elas como que já acostumados, outras revoltadas, mas sem poder fazer nada e ainda vejo igrejas evangélicas que estão mais preocupadas com a “espiritualidade” e usos e costumes dos adultos do que o futuro das crianças. E não é apenas com um departamento infantil que vamos mudar tal realidade, sabemos que se uma igreja ou instituição decidir investir no futuro das crianças, vai ter muitas despesas, e quando se fala em despesas, estamos falando em retirar dinheiro de dízimos e ofertas que já tem seus destinos traçados. Oremos ao Senhor para que a igreja não espere somente pelos governantes, mas que além dos encontros aos domingos, possam desenvolver projetos para mudar a realidade de muitas crianças, antes que venham os dias em que sofreremos penalidades maiores do que aconteceu em Sodoma e Gomorra – “E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente" (II Pedro 2:6) – finalizo este tema dizendo que um dia nossas crianças se tornarão adultas e conforme estão aprendendo, irão proceder.

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