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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Ser evangélico é garantia de vida sem problemas?



Evangélicos adoecem? Divorciam? Morrem prematuramente? Tem dívidas financeiras?

O que significa aceitar Jesus? É está imune a todo tipo de doenças e problemas? É frequentar uma igreja?

Ando um tanto preocupado com as pessoas que acreditam ao aceitar “Jesus” “passa a ser crente”, tudo vai ser resolvido.

Parece que muitos evangélicos se esqueceram de algumas passagens bíblicas tipo:

Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo”. (João 16.33)

Entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno, e há muitas pessoas que andam por esse caminho. A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho”. (Mateus 7.13)

E o que dizer da vida dos apóstolos?

Não quero aqui fazer concordância com o sofrimento, mas também não quero ver cristãos evangélicos decepcionados por estarem enfrentando algum tipo de problema.

Precisamos entender que alguns problemas que enfrentamos ou venhamos a enfrentar pode ser por nossas próprias atitudes, por questões que o país enfrenta, por atitudes de outras pessoas, como aconteceu no dia 07 de novembro na Igreja Batista de Sutherland Springs no texas.

Listei algumas notícias que já faz parte da atual igreja evangélica, e para muitos é normal, para outros não.

Acredito que se Deus ouvir o clamor do seu povo em unidade, muitos problemas que enfrentamos seriam resolvidos.

Taxa de divórcios entre evangélicos se igualou à do restante da sociedade, alerta pesquisa

O divórcio é uma solução drástica para um casamento problemático ou que tenha passado por um forte trauma, como uma traição, por exemplo. No meio evangélico, ao longo de décadas, essa escolha sempre foi desencorajada pelos líderes, mas hoje, a proporção de casais cristãos que se separam é a mesma constatada em outros setores da sociedade.
A informação foi divulgada pelo Barna Group, instituto de pesquisa que se dedica a estudar o ambiente cristão e seu impacto na sociedade, assim como a influência da cultura secular entre os evangélicos.
O estudo constatou que a maioria dos evangélicos adultos são casados (67%). Numa comparação direta com outras tradições do cristianismo, a taxa de fiéis evangélicos que adotam o matrimônio é superior: a média registrada foi de 59%. Essa média também é maior que os 52% registrados na sociedade como um todo.
O que chama a atenção, no entanto, é que o percentual de divorciados, 25%, é o mesmo entre evangélicos, católicos e pessoas de outras religiões ou sem afiliação religiosa.
Publicado dia 18/02/2017 às 19h07min

68% dos homens que frequentam igrejas consomem pornografia online regularmente, diz pesquisa

21 de abril de 2016

O estudo, denominado “The Phenomenon Porn” (“O Fenômeno da Pornografia”, em tradução livre), revelou que entre os “adultos jovens de 18 a 24 anos de idade, 76% – e estes são cristãos – procuram ativamente por pornografia”. O trabalho foi encomendado pelo pastor Josh McDowell, líder do projeto Set Free.
Segundo o relatório da pesquisa, 49% dos jovens adultos ouvidos revelaram que pelo menos um de seus amigos também acessa pornografia na internet regularmente.
De acordo com informações do Charisma News, o estudo revelou ainda que, definitivamente, a pornografia não é um problema exclusivamente masculino: 33% das mulheres na faixa etária dos 13 aos 24 anos também estão procurando material pornográfico na internet de forma regular.
O levantamento constatou que “a maioria dos pastores sênior (57%) e dos pastores de jovens (64%) admite lutar ou ter lutado com a pornografia”.


Nudismo evangélico cresce e se espalha pelo Brasil; Conheça os “naturalistas cristãos”

4 de julho de 2014

A prática do nudismo tem crescido entre evangélicos, mas não apenas nos locais destinados aos encontros sociais sem roupa, como praias, por exemplo, mas também em templos – sim, durante os cultos – e em reuniões de leitura da Bíblia e oração.

Autodenominados “naturistas cristãos”, os adeptos do nudismo evangélico não surgiram no Brasil, mas já se espalham pelas terras tupiniquins, e se organizam em comunidade, realizando encontros nas praias dedicadas à prática.

Um dos integrantes do movimento de nudismo evangélico é Estevão Prestes, que já foi expulso de uma congregação da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) por conta dos hábitos de orar nu, e hoje frequenta uma Igreja Presbiteriana.

“Quando meus hábitos foram descobertos, fui chamado pelos pastores a um conselho. Houve a leitura de acusação formal de comportamento imoral”, relembra Estevão, antes de dizer que atualmente sofre menos repudio: “Não escondo que sou naturista, mas também não ando com crachá. Os que sabem me aceitam”.

A prática vem se espalhado inclusive através de vídeos – e com adesão até de igrejas pentecostais – e os adeptos dizem sentir a presença de Deus nas reuniões: “Me encantei com o respeito e a pureza. Ser naturista é estar em contato pleno com o Senhor”, diz uma pastora que preferiu manter-se anônima.

Suicídio de pastores e líderes – uma reflexão necessária

29/06/2016

“…conflitos externos e temores internos. Deus porém consolou-nos com a chegada de Tito”
(II Co 7.5,6)
Panorama
O suicídio de pastores, líderes e filhos de líderes cresce e preocupa, tendo sido até batizado de “onda de suicídios”, mesmo não sendo algo novo. Há registros bíblicos de líderes como Sansão, Saul e Judas que tiraram suas vidas. Van Gogh, que além de pintor foi pastor, é um dos mais famosos a aplicar a pena capital contra si mesmo.
Nos últimos anos, vários pastores americanos tiraram suas vidas e, assim como no Brasil, o fato passa a ter certa frequência.
O que está acontecendo com os que estão na função de cuidado, mas não conseguem administrar suas próprias demandas? Por que pessoas que já ajudaram a tantos, desistem da própria vida? De acordo com o Instituto Schaeffer, “70% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, 71% se dizem esgotados, 80% acreditam que o ministério pastoral afetou negativamente suas famílias e 70% dizem não ter um amigo próximo”.
Motivos
A causa mais comum noticiada para o suicídio de pastores e líderes, é a depressão associada a esgotamento físico e emocional, traições ministeriais, baixos salários e isolamento por falta de amigos.
Sim, pastores têm poucos amigos, e às vezes nenhum. Isso é visível em reuniões nas quais a maioria conta proezas, sucessos, vitórias e conquistas na presença dos demais, num clima de competição para mostrar que possui êxito no exercício ministerial. Entretanto, quando a conversa é íntima, o sofrimento se revela. Boa parte está cansada, desanimada, chateada com a igreja e com a liderança. Muitos possuem dificuldades no cuidado com a família e as finanças de alguns estão desequilibradas.
Isso acontece, em parte, porque pastores contemporâneos são cobrados como executivos ou técnicos de clubes de futebol, que precisam oferecer resultados numéricos às suas instituições. Caso contrário perdem seus membros, emprego, salário, moradia e sustento da família. É uma pressão enorme sobre os ombros de um ser humano.
A figura do pastor-pai-cuidador está escassa; aquele que expõe a Palavra à comunidade-família, aconselha os que sofrem e cuida dos enfermos e das viúvas. Há uma crise de identidade funcional entre o chamado pastoral e as exigências do mercado religioso institucional.
http://sepal.org.br/blog-sepal/suicidio-de-pastores-e-lideres-uma-reflexao-necessaria/

Teria muito mais para publicar como notícias do tipo, mas estas são apenas para mostrar que quem está precisando de uma reforma é a igreja evangélica.

Lameck Galvão